segunda-feira, 29 de agosto de 2011

ROCK VISIONÁRIO

Tua boca no ar agora
Rima grito e infinito
Teus sonhos sem o pijama da carne
Descansam no esquálido mistério chamado RAUL
A dor doída...doida
Que só ficou famosa quando dividiste sons e letras
Que acolhemos em melodias como pequenas gotas
de humor, mostrastes que não há lugar melhor
Do homem guardar a cobra nem mais excitante
Que na caverna da aranha
E em pequenos tons escrevestes a crônica da vida
Que a arte em música converteu em "OURO DE TOLO"
Pobres tolos seremos neste país cheio de ouro
Mas que reluz  apenas nas mãos IANQUES
O filósofo extrai do osso
Toda a paz da filosofia, o escritor inédito mas popular
Puro de tanto cantar, o companheiro de LENON
Deve neste momento entre um ritmo e outro
Estar cantando a liberdade, finalmente SER na imaginação
Cantando a alma livre para perpetuá-la em vida
Mesmo que o fim se chame humanidade...
Humana... Idade para o sempre e nestas
Horas também em que o poente se debate
Entre o grito e o aborto do dia
Para que finalmente vença a vida
Alimentada de utopias e rotinas virtuosas...

CONSTANTINO GRIGÓRIO CONSTAN
22/08/89 - CR$ VELHO - DISTRITO FEDERAL